Partindo do principio de que o Ozônio está presente no nosso ar, inalamos ele diariamente. Porém a intoxicação causada por esse gás, está diretamente ligada à concentração e ao tempo de exposição a ele. Isso pode causar sintomas mais leve como irritação nos olhos, rinite, tosse, dores de cabeça, até sintomas de mais severos como edema pulmonar, espasmo bronqueal e até a morte. Obviamente isso depende da concentração elevada e tempo de exposição.
Outra possibilidade muito comum de causar uma intoxicação acidental é através do processo de ozonização da Água. Pois neste caso, o processo deve ser fechado, para evitar qualquer risco de vazamento do gás.
Além dessas, existem outras ocasiões em que pode ocorrer a intoxicação pelo Ozônio, como pelas vias de aplicação. Existem uma série de protocolos de tratamento a serem seguidos, para cada nível de toxicidade. Aliás, este é um assunto que em breve vamos compartilhar de forma mais aprofundada aqui com vocês.
Fica aqui nosso alerta a todos os profissionais da saúde que já trabalham ou querem iniciar no mundo da Ozonioterapia. É importante destacar que o Ozônio, embora seja usado para tratar inúmeras doenças, sendo inclusive considerado carinhosamente como a “Molécula da vida”, pode também trazer sérios danos à saúde, se for manipulado de forma displicente.
Ozonioterapia é coisa séria! Existem pacientes que não estão preparados para receber este tratamento. É preciso entender e olhar para cada paciente de forma integral e individualizada, independente da área de especialização da saúde, em que o profissional atue.